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A importância da ética em tempos de pandemia: respeitar a vacinação é priorizar as vítimas, conforme solicitado pela UNESCO
Dois estudantes vestidos como residentes se infiltram na fila da equipe médica de um hospital público para obter a vacina COVID-19. Um grupo de 560 pessoas de um clube privado foi inoculado antes que os idosos do país pudessem se inscrever em um site para reservar um turno. Quando o Equador conta seu quarto ministro da Saúde em um ano, sobrecarregado pela situação sanitária derivada da pandemia de coronavírus, especialistas falam de outra crise no país: a falta de ética.
A ação do governo nacional na aplicação das vacinas gera desconfiança e descontentamento na população, mas pegar um 'atalho' para se vacinar antecipadamente, sem se submeter aos mesmos requisitos e tempos de espera que os demais, está tão em desacordo com a ética como ocupar vagas para atendimento preferencial de pessoas vulneráveis em transporte público, bancos ou supermercados, situações que são vistas diariamente e que representam individualismo, falta de empatia com o outro e não ter vergonha disso. Não é uma questão de classes socioeconômicas, mas de valores, dizem os consultados.
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